A Câmara Municipal de Itaguaí busca atender aos anseios da coletividade, através das suas funções institucionais de legislar sobre assuntos de sua competência, bem como de fiscalizar e controlar a administração, especialmente a execução orçamentária e a tomada de contas do Prefeito, visando, prioritariamente, o atendimento da população nas suas necessidades básicas para dignificar a vida da comunidade.
Através da função legislativa, que consiste na produção de normas legais para disciplinar as matérias constitucionalmente reservadas ao Município, exercida com a participação do Prefeito, é que se estabelecem as leis municipais, e se cumpre, no âmbito local, o princípio da legalidade a que se submete a Administração Pública no chamado Estado de Direito.
A função fiscalizadora, que não se limita aos aspectos financeiros e orçamentários, embora estes sejam os mais importantes, efetiva-se mediante vários mecanismos, expedientes e procedimentos, tais como, os pedidos de informação, a convocação de auxiliares do Prefeito para prestar esclarecimento e pela ação das comissões parlamentares de inquérito, culminando com o julgamento anual das contas do Prefeito.
A Câmara encontra-se organizada internamente através de seu Regimento Interno e da legislação referente a administração dos seus serviços, inclusive quanto ao provimento dos cargos de seu quadro de pessoal, objetivando seu funcionamento harmonioso e sistemático.
O funcionamento da Câmara, por imposição constitucional, obedece às sessões legislativas anuais ordinárias, em número de quatro, que formam a legislatura para a qual são eleitos os Vereadores. Fora da sessão legislativa ordinária, nos recessos, a Câmara pode se reunir, se convocada extraordinariamente.
Os Vereadores
Os Vereadores, força representativa da coletividade Itaguaiense, participam das atribuições da Câmara Municipal, através do exercício de seus mandatos, buscando os subsídios que pautam sua atuação nas reivindicações da população. O Vereador pelo contato direto com a comunidade ou pelas entidades que representam a sociedade organizada avalia as necessidades de caráter local, tais como, saneamento básico, educação fundamental, moradia, transporte coletivo, uso do solo, coleta de lixo, iluminação pública, sistema viário, combate à poluição, proteção ambiental, serviço funerário e cemitérios, prevenção de incêndios, entre outras, e denúncias quanto à prestação dos serviços públicos, e busca, pelos instrumentos competentes, a solução para os problemas e carências nestas áreas.
As Comissões
A Câmara dispõe também de Comissões, que são órgãos internos, constituídos pelos Vereadores, destinadas a proceder estudos, emitir pareceres ou realizar investigações. As Comissões são organizadas segundo os diversos assuntos de competência do Município, podendo ser Permanentes ou Temporárias (Comissões de Assuntos Relevantes, Comissões de Representação, Comissões Processantes e Comissões Especiais de Inquérito).
As Comissões Permanentes estudam os assuntos submetidos ao seu exame, emitem pareceres e, se for o caso, até preparam projetos sobre sua especialidade. O Regimento Interno da Câmara Municipal de Itaguaí estabelece os normas para eleição de seus membros e os casos de sua destituição, regras para seu funcionamento, a forma de indicação dos respectivos presidentes, suas atribuições e outras normas sobre a competência exclusiva da cada comissão.
Os projetos em tramitação na Câmara são distribuídos as Comissões competentes, para cada uma opinar sobre as questões de sua especialidade, aprimorando a técnica legislativa e aprofundando a discussão sobre as matérias a serem transformadas em normas legais, a fim de que o Poder Legislativo atenda mais acertadamente à comunidade.
Administração da Câmara
A Câmara Municipal de Itaguaí tem suas atribuições executivas exercidas por órgão permanente de direção administrativa, bem como pela Mesa Diretora da Câmara, composta pelo Presidente, 1º Secretário e 2º Secretário, conforme previsto no Regimento Interno.
São de competência da Mesa da Câmara, entre outras atribuições: a iniciativa de projetos que disponham sobre a organização dos serviços da Câmara, criação, extinção e alteração de cargos e fixação dos respectivos vencimentos e vantagens dos servidores da Câmara, abertura de créditos suplementares ou especiais, com recursos indicados pelo Executivo ou mediante anulação parcial ou total de dotações da Câmara; expedir, mediante Ato, a discriminação analítica das dotações orçamentárias da Câmara, bem como alterá-las, quando necessário; nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, colocar em disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir servidores da Câmara, nos termos da lei; expedir normas e medidas administrativas.
A Câmara Municipal de Itaguaí possui Quadro de Pessoal próprio, contratado e mantido pela Casa, regido por normas específicas semelhantes àquelas aplicáveis aos servidores da Prefeitura Municipal de Itaguaí.
Homenagens
A Câmara, por iniciativa dos Vereadores, presta homenagens a personalidades que se destacam em suas atividades nos vários segmentos da sociedade, através dos Títulos de “Cidadão Itaguaiense”, “Itaguaiense Emérito” e Diplomas de “Honra ao Mérito”, disciplinados por Resoluções.
Blog da Câmara de Vereadores de Itaguaí
segunda-feira, 30 de maio de 2011
História de Itaguaí
Toponímia
Do tupi, Itaguaí seria a junção das palavras (Ita + Guay) que significaria "lago entre pedras" ou ainda uma derivação da palavra Tagoahy, que quer dizer "água amarela". O que comprova esta segunda hipótese, foi a existência um aldeamento dos jesuítas, chamado de Taguay, e que possuía este nome justamente porque a água captada no local possuía uma tonalidade amarelada.
Primórdios
Itaguaí foi fundada em meados do século XVII, com a migração dos índios da ilha Jaguaramenon para o Morro da Cabeça Seca, atraídos pelo governo Martim de Sá, que pretendia criar um entreposto na região. Com o tempo, os missionários se mudaram para a Fazenda Santa Cruz e deixaram o povoamento indígena.
A tribo dos Y-tingas se desenvolveu, prosperou e passou a rechaçar a colonização dos jesuítas, o que produziu vários conflitos. Num deles, um pequeno índio de 10 anos foi ferido e pego pelos portugueses, sendo batizado com o nome de José Pires Tavares.
Tavares cresceu entre os colonos mas sempre pensou em defender seu povo. Quando fez 30 anos, já casado com uma índia, embarcou rumo a Portugal buscando uma carta de proteção para aldeia Y-tinga junto à Coroa Portuguesa. Foi recebido no Paço Real pela rainha Dona Maria I.
Os colonos, sabendo da alta chance de o indígena conseguir a proteção régia, não perderam tempo: atacaram a aldeia durante sua viagem, não distinguindo sexo ou idade. Os sobreviventes foram amarrados a barcos com furos e lançados ao mar, morrendo todos afogados.
Quando José Tavares retornou de Portugal com a carta de proteção, não havia mais o que ser protegido: a tribo dos Y-tinga estava extinta.
Vila de Itaguaí
Após a barbárie, foi fundada pelos colonos a Vila de Itaguaí, que passou a ser uma rota de viagem padrão para os viajantes para São Paulo e para as Minas Gerais, o chamado "Caminho do Ouro" devido ao terreno pouco acidentado e transitável durante todo o ano, com poucos alagadiços e com bastante água para os animais. Por volta de 1725, iniciou-se a costrução deste caminho que ligava o Rio de Janeiro à São Paulo com o objetivo de encurtar a viagem exaustiva e perigosa que era feita por mar de Paraty ao porto do Rio, pois habitavam na Ilha Grande uma grande quantidade de corsários que assaltavam as embarcações que por ali passavam, o que quase sempre representava prejuízos à Coroa Portuguesa.
No século XVIII, na famosa viagem onde seria dado o Grito de Independência do Brasil, Dom Pedro I parou na vila para pernoitar, alimentar e saciar seus cavalos. Onde hoje chama-se Praça Dom Luis Guanela, próximo a Igreja Matriz de São Francisco Xavier.
Em 1844 foi fundado o distrito de Seropédica cujo nome deriva da sericultura - criação do bicho da seda. Foi o início da primeira Fábrica de Tecidos de Seda do Brasil.
Cidade de Itaguaí
Depois da Independência do Brasil, Itaguaí desenvolveu a sua agricultura sendo em tempos diversos o maior produtor de milho, quiabo, goiaba, laranja e banana do Brasil.
Do tupi, Itaguaí seria a junção das palavras (Ita + Guay) que significaria "lago entre pedras" ou ainda uma derivação da palavra Tagoahy, que quer dizer "água amarela". O que comprova esta segunda hipótese, foi a existência um aldeamento dos jesuítas, chamado de Taguay, e que possuía este nome justamente porque a água captada no local possuía uma tonalidade amarelada.
Primórdios
Itaguaí foi fundada em meados do século XVII, com a migração dos índios da ilha Jaguaramenon para o Morro da Cabeça Seca, atraídos pelo governo Martim de Sá, que pretendia criar um entreposto na região. Com o tempo, os missionários se mudaram para a Fazenda Santa Cruz e deixaram o povoamento indígena.
A tribo dos Y-tingas se desenvolveu, prosperou e passou a rechaçar a colonização dos jesuítas, o que produziu vários conflitos. Num deles, um pequeno índio de 10 anos foi ferido e pego pelos portugueses, sendo batizado com o nome de José Pires Tavares.
Tavares cresceu entre os colonos mas sempre pensou em defender seu povo. Quando fez 30 anos, já casado com uma índia, embarcou rumo a Portugal buscando uma carta de proteção para aldeia Y-tinga junto à Coroa Portuguesa. Foi recebido no Paço Real pela rainha Dona Maria I.
Os colonos, sabendo da alta chance de o indígena conseguir a proteção régia, não perderam tempo: atacaram a aldeia durante sua viagem, não distinguindo sexo ou idade. Os sobreviventes foram amarrados a barcos com furos e lançados ao mar, morrendo todos afogados.
Quando José Tavares retornou de Portugal com a carta de proteção, não havia mais o que ser protegido: a tribo dos Y-tinga estava extinta.
Vila de Itaguaí
Após a barbárie, foi fundada pelos colonos a Vila de Itaguaí, que passou a ser uma rota de viagem padrão para os viajantes para São Paulo e para as Minas Gerais, o chamado "Caminho do Ouro" devido ao terreno pouco acidentado e transitável durante todo o ano, com poucos alagadiços e com bastante água para os animais. Por volta de 1725, iniciou-se a costrução deste caminho que ligava o Rio de Janeiro à São Paulo com o objetivo de encurtar a viagem exaustiva e perigosa que era feita por mar de Paraty ao porto do Rio, pois habitavam na Ilha Grande uma grande quantidade de corsários que assaltavam as embarcações que por ali passavam, o que quase sempre representava prejuízos à Coroa Portuguesa.
No século XVIII, na famosa viagem onde seria dado o Grito de Independência do Brasil, Dom Pedro I parou na vila para pernoitar, alimentar e saciar seus cavalos. Onde hoje chama-se Praça Dom Luis Guanela, próximo a Igreja Matriz de São Francisco Xavier.
Em 1844 foi fundado o distrito de Seropédica cujo nome deriva da sericultura - criação do bicho da seda. Foi o início da primeira Fábrica de Tecidos de Seda do Brasil.
Cidade de Itaguaí
Depois da Independência do Brasil, Itaguaí desenvolveu a sua agricultura sendo em tempos diversos o maior produtor de milho, quiabo, goiaba, laranja e banana do Brasil.
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